Midia

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Pensando sobre possíveis mudanças e contribuições das tecnologias

Acredito que usando computadores e internet nas atividades curriculares o ensino se torna mais atraente e mais real diante das novas exigências porque o aluno ao interagir com o mundo usando as mídias digitais ele termina sendo autor daquilo que escreve, como por exemplo, ao usar um blog ou e-mail e/ou outras tecnologias, e ao trocar informações, constrói conhecimentos, levando o aluno a aprender. Neste aspecto, a mudança na atuação docente é o cuidado que devemos ter mediando o ensinar da escola (formal) com esse novo aprender informal das tecnologias, que são formas autônomas e independentes de produção; e, termos o cuidado para que este aprender não se torne num mundo paralelo ao da escola. E, que com o uso adequado dessas tecnologias a escola vai poder melhorar muito quanto a questão do interesse de aprender do aluno, fazendo uma escola mais próxima da vida real.

Pedro Demo vem completar essa idéia em sua entrevista, “a vida real não é arrumadinha, nosso texto que é assim”, isto vem nos chamar a atenção para outras formas de escrever fora da escola que é muito mais atrativa e sedutora, pois não tem regras preestabelecidas, sem dizer que é bem mais dinâmica e mais fácil por ser informal. E por que a gente não aproveitar e engajar no currículo escolar essas atividades com uso do computador e internet no dia a dia de sala de aula? Se é tão corriqueiro e normal esse aprender na vida de nossas crianças?

Já, Almeida e Prado (2008), nos desperta que a palavra chave é a integração entre tecnologias e currículo que se estabelece numa ótica de transformação da escola e da sala de aula em um espaço de experiência, de ensino e de aprendizagem ativa, de formação de cidadãos e de vivência democrática, ampliado pela presença das tecnologias.

Ao refletir sobre estas questões tão importantes para mudanças no contexto escolar, é preciso analisar a efetiva integração das tecnologias na educação levando em conta que não devemos abandonar as práticas pedagógicas ditas por muitos, como velhas, mas, sabermos adequar de acordo com as necessidades reais de cada clientela. Também, é importante lembrar que essas possíveis possibilidades de mudanças e contribuições das tecnologias vem potencializar uma melhoria no ensino, na aprendizagem e na gestão da sala de aula, como dizia Almeida e Prado (2008), desde que esteja claro para os envolvidos no processo, a compreensão da especificidade das atividades curriculares integradas as tecnologias, com atividades bem planejadas e com objetivos educacionais voltados para a realidade local de cada escola e seu projeto de ensino.