Midia

terça-feira, 11 de maio de 2010

Convergência de mídias e currículo

Atualmente estamos inseridos num mundo onde a tecnologia se faz cada vez mais presente, onde vem exigir do educador um posicionamento de participação efetiva nesse novo cenário de convergência midiática, como também terá que assumir uma postura reflexiva e investigadora de sua ação pedagógica, onde o grande desafio é fazer a integração das diferentes mídias ao currículo escolar através de trabalhos com projetos dentro duma abordagem interdisciplinar.
Segundo Prado, 2005, na pedagogia de projetos, o aluno aprende no processo de produzir, levantar dúvidas, pesquisar e criar relações que incentivam novas buscas, descobertas, compreensões e reconstruções do conhecimento para a seguir, fazer interpretações e representações do mesmo.
Mas, como toda mudança requer tempo e, mudar não é nada fácil, principalmente na educação, já que os envolvidos têm que abandonarem práticas lineares de vários anos para embarcar nesse novo contexto de inúmeras possibilidades de ensino aprendizagem, se torna assustador para alguns e nem um pouco de fácil de superação, mesmo estando diante do fascínio e porque não dizer, do deslumbre do grande número de recursos tecnológicos que surgem a cada dia, além da gama de informações disponíveis e da rapidez com que elas são acessadas, capazes de gerar conexão entre as mais diversas culturas globais.
A aceleração das mudanças vem fazer com que os educadores superem os seus medos ou temor inicial do novo, para aproximar essa tecnologia digital integrada a internet ao currículo escolar tal qual é necessário para que se tenha uma escola onde todos tenham chance de desenvolver habilidades e competências para um mercado de trabalho exigido pela sociedade. Que são grandes os desafios, não tenho dúvidas, mas, a escola tem que se adaptar a esse processo evolutivo constante criando e recriando novos modelos educacionais de ensinar e aprender, pois não há mais lugar para aquele ensino fragmentado e descontextualizado.
Diante dessa realidade é importante lembrar que a escola que temos hoje, ainda tem muita dificuldade em incorporar tudo isso de forma natural como já acontece fora dela, escola. Daí, a convergência das mídias ainda parece algo estranho no dia a dia escolar, já que trabalha uma metodologia desarticulada frente a maioria das mídias que veiculam na sociedade.
Sabemos da importância da revolução que o computador e a internet são capazes de fazer no processo ensino aprendizagem, por outro lado, conhecemos os entraves que a escola vem sofrendo ao tentar se adequar e se organizar dentro dos novos moldes exigidos pela sociedade do conhecimento e da tecnologia, onde o aluno deve ser estimulado a ser autônomo nas suas produções e criações, e, que só poderá acontecer através de ações criativas e colaborativas.
Portanto, a saída seria envolver o aluno em atividades integradas, propiciando a investigação com foco a levá-los a desenvolver a curiosidade e a partir daí fazer com que eles tenham interesse em construir o seu próprio conhecimento, sabendo o que querem e onde querem chegar.
Finalizando pontuo que, o mais importante para que realmente aconteçam as mudanças no contexto escolar é necessário que o professor tenha conhecimento das especificidades de cada um dos recursos a ser utilizados ou disponibilizados em situações de aprendizagens. E, poderemos dar início utilizando os recursos mais comuns dentro do contexto da internet que além da interatividade podemos citar a pesquisa, a comunicação e a representação do conhecimento, ou seja, construção de páginas que com certeza virão potencializar e enriquecer o aprendizado do aluno de tal forma que todas as linguagens serão incorporadas da melhor e mais rápida maneira.
Creio que, não há porque não aproveitarmos esses recursos de forma articulada para facilitar a construção e desenvolvimento de projetos construídos em parceria entre alunos e professores.

Referências:
PRADO, Maria Elisabette B. B., artigos, Pedagogia de projetos: fundamentos e implicações, 2005 e Articulações entre as áreas de conhecimento e tecnologia. Articulando saberes e transformando a prática, 2008; disponibilizados em http://www.tvebrasil.com.br/salto/livro/1sf.pdf .

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Hipertexto

Ensinando e aprendendo com as TIC
Atividade 1 Unidade II
Cursista: Rosimeire Moraes Lopes
Tutora: Auta Fernandes Costa

Hipertexto

Conceituar hipertexto nada mais é do que dizer que é uma rede de textos com ramificações disponíveis em alguma mídia ou em diversas mídias, o exemplo disso são as enciclopédias, o google e/ou os demais depositórios de links, disponibilizados na web. Também, seria dizer que é um texto dentro de um outro, como quase todos os que estão na internet que interconecticam com outras informações formando uma teia de textos com informações complementares.
Na educação, seria como a construção do conhecimento num contexto compartilhado, que poderia ser usado além da construção do conhecimento como um recurso organizador de materiais de diferentes assuntos.
Sendo que o interessante de tudo isso é que o hipertexto já existe há muito tempo e veio superar as velhas formas lineares do antigo texto escrito. A partir daí, houve uma revolução nas construções e representações do pensamento pois, as produções passaram a ser construidas de forma coletiva e colaborativa, onde tudo é feito ou reconstruido por todos.
Vale lembrar que, o hipertexto digital está ligado a hipermídia ou a multimídia onde o usuário é capaz de conectar as diversas formas de multimeios como: sons, imagens, vídeos, tudo isso dentro de um mesmo ambiente ou recurso que através das buscas por informações vem gerar um conhecimento pautado na interatividade, propriedade e na solidez.
Hoje em dia cada vez mais tem se tornado comum ouvir o termo desenvolver trabalhos em autoria colaborativa, que nada mais é do que as famosas construções de hipertextos, usando excelentes recursos tecnológicos, como blogs, vlogs e tantos outros.
Finalizo, citando o quanto foi gostosa a navegação nos diferentes ambientes de hipertextos e o quanto é curioso e grandioso este mundo da internet e, que vale a pena uma maior exploração dos mesmos no processo ensino aprendizagem. E, acrescento que nós educadores devemos ter estes recursos como ótimos aliados na construção e/ou reconstrução do conhecimento, tanto para dinamizar como para enriquecer as nossas estrategias de ensino, sem nunca esquecer da responsabilidade em desenvolver o senso crítico nos alunos, chamando-os para a valorização da parceria cooperativista dos inúmeros colaboradores ou coautores de seu conhecimento.
Referência: http://pt.wikipedia.org/wiki/hipertexto

segunda-feira, 3 de maio de 2010

O uso das mídias nos projetos didáticos

A sociedade atual passa por diversas mudanças, exigindo cada vez mais profissionais críticos, criativos, reflexivos, com capacidade de “aprender a aprender”, de trabalhar em grupo, de se conhecer como indivíduo e como membro participante de uma sociedade que busca o seu próprio desenvolvimento, bem como o de sua comunidade. Para tanto se faz necessário que o professor transmita ao aluno conceitos e conteúdos, enfatizando a construção do conhecimento pelo aluno e o desenvolvimento de novas competências necessárias a sua formação.
É muito importante apresentar ao aluno as inúmeras possibilidades de entender o mundo e o seu cotidiano, que atualmente se expressa principalmente por meio de recursos tecnológicos. Dessa forma justifica-se explorar tais possibilidades, além de utilizar as informações a que os educandos têm acesso como jornais impressos e telejornais, revistas, livros, Internet e outros, para analisar e discutir conhecimentos através da leitura dos diferentes textos, incentivando o domínio da linguagem oral e escrita através da pesquisa na web e/ou outros meios.
Dentro desse contexto, a informática vem contribuir como mais um recurso educacional, com o intuito de motivar os alunos para o estudo, estimulando o raciocínio e a construção do pensamento crítico. Daí, os professores devem usá-la como ferramenta de sala de aula no ensino aprendizagem, tendo como desafio dentro do cenário globalizado uma formação que atenda aos anseios de uma educação mais competitiva.
Portanto a escola precisa observar o que está acontecendo, discutir e analisar com os alunos para que percebam os aspectos positivos e negativos das novas abordagens pedagógicas e suas possibilidades, levando os alunos a fazerem re-leituras dos diversos gêneros textuais em cada veiculo de comunicação, partindo da visão de conhecimento que os alunos têm e ajudá-los a avançar neste conhecimento de análise crítica e escrita dos tipos de textos e leituras.
O aluno tem papel primordial nesse processo como co-autor do conhecimento e, que através de investigações de temas desenvolverá habilidades e competências de pesquisador e produtor de seu próprio conhecimento com autonomia intelectual e, nada mais incentivador do que o trabalho através de projetos didáticos.
Enquanto que os professores têm papel fundamental como orientador e incentivador tanto nas pesquisas quanto no desenvolvimento de projetos didáticos, levando o aluno a ter autonomia e participação ativa na construção de seu conhecimento. E, também têm o papel motivador, mediando o processo de forma planejada e participativa como co-autor dos autores (alunos) numa perspectiva de problematização de temas do cotidiano.
Os projetos didáticos propiciam, enfim, o estudo de problemas reais e, por isso, complexos, o que implica a necessidade de uma abordagem interdisciplinar. Nada mais é do que uma forma de ação pedagógica e que para colocá-la em prática, é preciso ter um planejamento pedagógico, isto é, fazer escolhas sobre o que será ensinado, como se dará esse processo e como será a avaliação.
De um modo em geral, os projetos didáticos são importantes porque abrem novas possibilidades de aprendizagem aos educandos: viver situações em que é necessário tomar uma decisão sobre que caminho seguir; aprender a fazer um cronograma, considerando uma meta e as condições iniciais para realizar o projeto; decidir que estudos realizar para resolver um problema; compreender um processo de transformação ou uma questão política; predispor-se a analisar uma situação social complexa e situar quais disciplinas fornecem conhecimentos para esclarecê-la. É preciso ressaltar que a avaliação de um projeto didático deve levar em conta, principalmente, as aprendizagens realizadas pelos alunos durante sua realização e não a quantidade pontual de conteúdos aprendidos.
Exemplificando, colocarei o endereço de um projeto didático PROJETO DIDÁTICO LER É TÃO BOM de Telma Regina Siqueira Linhares, http://socializandoleituras.blogspot.com/2009/06/memorias-socializadas-projeto-didatico.html
Finalizando, entendemos que os professores devem aproveitar o potencial do computador e das Tecnologias de Comunicação (TIC) e das diversas mídias presente nas escolas, para oferecer ao aluno um ambiente seguro e motivador para a investigação, análise e descoberta de princípios e conceitos. Ações como essas são importantes, pois favorecem a aprendizagem cooperativa e a construção/produção de conhecimentos críticos e criativos, permitindo mudanças não somente no paradigma educacional, mas também na forma de aquisição de conhecimento, algo fundamental nos dias atuais.
E que o trabalho com projetos didáticos além de resignificar o ensino/aprendizagem, o mesmo vem tornar o processo mais dinâmico e contribui para um ensino motivador, participativo e reflexivo, oportunizando pensar o fazer pedagógico para que se haja uma transformação na prática docente. Sendo importante a integração e utilização das mídias como estratégia pedagógica para motivar aprendizados, despertar interesses e problematizar conteúdos, facilitando assim a aprendizagem dos alunos.